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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A alta do IPI - Será a solução para o nosso mercado?

Recentemente o governo aumentou em cerca de 30% para veículos importados. Isso incidirá sobre diversos veículos que rodam em nossas ruas, como os coreanos da Kia e Hiundai além de todos os chineses que estão desembarcando em terras tupiniquins. A medida visa diminuir a saída de dólares no país e impedir a contínua queda do dólar.

Obviamente, os importadores reagiram com rapidez, indignados com a medida sumária do governo. Principalmente as marcas que apelam para o "preço". Esse preço está entre aspas pois nesse grupo eu incluo carros como o Audi A1, BMW 118 que brigam por um nicho de preço mais baixo que normalmente seria onde essas marcas brigam.

Eu, particularmente, vejo algumas vantagens e desvantagens para o mercado automobilístico nessa medida. A principal desvantagem é a de que essas medidas protecionistas tendem a deixar as nossas montadoras já acomodadas vantagens competitivas que inibem os investimentos em novas tecnologias, modelos, etc. Isso acontece em qualquer seguimento, seja nos veículos Premium, que deviam concorrer com marcas conceituadas, ou nos populares, que viram a invasão de veículos chineses de baixo custo e muitos itens que nos nossos carros seriam opcionais (isso se fossem disponibilizados como opcionais).

Do outro lado, a grande vantagem para o consumidor acontece no lado "pobre" da tabela. É claro que esse aumento de 30% no imposto vai ser muito pesado para os chineses. Alguns importadores anunciaram que vão manter os preços, diminuindo assim suas margens de lucro e, eventualmente tendo de cobrir algum prejuízo. Ou seja, manter os preços é inviável por muito tempo, logo os chineses vão perder sua grande força: o preço; tendendo a diminuir suas vendas, livrando nosso mercado, já tão ruim em qualidade, comparado com os mercados europeu e americanos, de carros ainda piores.

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