facebook

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A nova onda chinesa

Há algum tempo atrás publiquei em nossa página no facebook que eu conheci um dos símbolos dessa nova onda de carros chineses quando vi o JAC J3 num estande em um shopping.



O pouco contato que tinha tido com os veículos chineses havia sido com o EFFA M100 e não foi uma primeira impressão que me deixaria feliz.



O carro, que chegou para ser o carro mais barato do Brasil, era de péssima qualidade, tanto na construção, quanto no acabamento.

Assentos que pareciam que iam desmontar no primeiro passeio, fios aparentes, macaco minúsculo, que eu particularmente dúvido que aguentaria aquele carro, freio que me parecia extremamente mal dimensionado.

A falta de qualidade na construção deste carro era tão evidente que durante o teste de longa duração da revista quatro rodas (um teste super tradicional na revista em que os veículos são ficam a disposição dos jornalistas e rodam 60.000 km na mão de motoristas comuns.) teve de ser interrompido aos 42.100 km por falta de segurança, decisão até hoje nunca tomada nos 50 anos da revista.


Ou seja, era uma carro com padrões de construção e qualidade bem abaixo dos nossos carros aqui (que comparando com os carros europeus ou americanos já seriam considerados de baixa qualidade).

Pois a nova onda chinesa chegou com o mesmo foco em preço, mas prometendo uma qualidade maior. Apesar da aparente evolução, os padrões de qualidade dos carros ainda estão bem abaixo do padrão. Falando especificamente do JAC J3,  os cromados presentes na cabine dão a impressão de que em pouco tempo estarão descascados, o ajuste de altura do volante é extremamente duro, visando esconder alguma falha de projeto que o deixasse bambo e por ai vai.

Como ponto positivo percebi que os parafusos visíveis no vão motor eram os mesmos, demonstrando uma preocupação com a comunização de itens, o que facilitaria manutenção e achar esses parafusos no futuro.

No geral, a evolução foi boa, mas ainda falta muito para chegar nos nossos baixos padrões de qualidade. Além disso, nos últimos meses as vendas dos chineses têm começado a incomodar as nossas desleixadas fábricas, o que pode pressionar uma queda de preços, um aumento da qualidade ou aumento do número de itens de série, o que seria muito bom para nós consumidores.